Um dos anos em que a evocação do 25 de abril de 1974 mais significado teve para mim. Talvez que este confinamento de saída largamente imprevisível também possa para tal ter contribuído, mas o exercício de amostragem que fiz ao enviar a belíssima imagem acima a uma trintena de amigos e ao receber de todos um repetitivo “Sempre!” fez-me perceber quanto a data contou e conta para a geração a que pertenço enquanto símbolo do valor maior que dela retivemos, a Liberdade. E, descontados todos os alegados “erros”, este foi igualmente um daqueles anos em que a celebração do 25 de abril no Parlamento mais sentido alcançou, com o Presidente da República em grande plano discursivo e motivacional e uma cerimónia controlada que até ajudou de passagem a separar bem o trigo do joio antidemocrático e populista que mal disfarçadamente vai levantando a cabeça. Viva o 25 de abril!
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