(Regresso aos números da letalidade pandémica para o
universo de países que tenho vindo a seguir, acrescentando o modelo exemplar de
intervenção que alguns analistas atribuem à Nova Zelândia. Ressalta desta revisão de hoje o facto da Itália e da Espanha já não serem
as maiores incidências de letalidade em matéria de infetados.
A evolução dos
números da letalidade, em termos de infetados e per capita (habitantes),
traz-nos alguns elementos que começam a ser visíveis:
- A Bélgica continua a emergir como o país mais martirizado em matéria de letalidade, a que não deve ser estranha a sua “internacionalidade cosmopolita”, embora a hipótese explicativa da crise política exigir análises mais profundas;
- A Itália é agora apenas o quarto país de maior letalidade;
- A Espanha já não apresenta as maiores taxas de letalidade;
- Os modelos relativamente distendidos em matéria de confinamento dos Países Baixos e da Suécia foram fortemente penalizadores em matéria de letalidade;
- Aparentemente, salvo a credibilidade de informações, o Irão parece ter escapado à tragédia temida;
- As situações dos EUA e do Brasil estão expectantes, não deixando de aí pesar a dimensão territorial gigantesca;
- Portugal está pior colocado em termos de incidência por habitante do que por infetado, o que significa que de qualquer modo e face à nossa dimensão a pandemia não foi um epifenómeno;
- Apesar da evolução significativa da pandemia na Rússia as suas repercussões em termos de letalidade são por agora ainda inexpressivas;
- A Austrália e a Nova Zelândia continuam totalmente inexpressivas do ponto de vista da letalidade.
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