(José Maria Pérez González – “Peridis”, http://elpais.com)
(André Carrilho, https://www.dn.pt)
Donald Trump é uma fonte inesgotável de inspiração. Invariavelmente pelas piores e mais sórdidas razões. A ponto de se tornar absolutamente impossível um seguimento em permanência da sua hiperatividade reacionária e autocentrada. Ainda assim, entendo que vale a pena irmo-nos atualizando de vez em quando para não perdermos o fio a uma meada que não só é democraticamente impensável, ademais na maior potência mundial, como também é frequentemente denunciável do ponto de vista humanitário. O recente episódio em torno da sua exigência de apor a assinatura presidencial nos 70 milhões de cheques que o governo americano decidiu entregar aos cidadãos para atenuar os efeitos económicos da pandemia não releva apenas de uma tentativa grosseira de aproveitamento político, constitui mesmo uma reles e clara manifestação de vontade de aliciamento e suborno que escapa completamente aos cânones mínimos de uma sociedade moderna e politicamente organizada em moldes assentes na transparência e na decência.
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