Registo do dia em que a perceção e consciencialização nacional dos perigos e exigências associados ao coronavírus se generalizou de modo quase exponencial. Na véspera, a OMS decretara o surto de COVID-19 como pandemia, Trump proibira os voos da Europa para os Estados Unidos, a Itália conhecera uma significativa multiplicação do número de mortes (já acima de 1000) e dera a observar um inédito e impressionante fechamento e a comunicação social informara o povo em geral quanto a famosos de várias procedências e áreas de atividade em estado de infeção.
(Emilio Giannelli, http://www.corriere.it)
Enquanto tudo isso ocorria, por cá emergiam escandalosamente ali para as bandas de Carcavelos a falta de senso, a ignorância e o individualismo, ao mesmo tempo que disparava o número de infetados e se começavam a pensar seriamente medidas alargadas de contenção que acabariam por culminar na noite passada numa divulgação de decisões governamentais drásticas em matéria de um ataque dirigido ao problema (sobretudo fecho de escolas e universidades, regras limitativas da socialização das pessoas e procura de formas de reforçar o sistema de saúde) e da defesa possível da qualidade de vida dos cidadãos e das famílias. Quero pessoalmente acreditar que este momento possa vir a corresponder, na realidade, a um ponto de viragem capaz de contribuir para que fiquemos coletivamente mais unidos e mais fortes com vista ao enfrentamento do monstro.
(Henrique Monteiro, http://henricartoon.blogs.sapo.pt)
Sem comentários:
Enviar um comentário