As sanções europeias e ocidentais têm vindo a procurar afetar quanto possam os interesses da oligarquia russa e de vários próximos de Putin. Mas há dimensões em que a “pornografia” em torno dos valores por via do seu abandalhamento atinge limites de verdadeira insuportabilidade. Tal é o caso referencial do ex-chanceler alemão Gerhard Schröder, que permanece intocável na sua atividade, mista de diretor e de consultor e lobista, junto de empresas estatais russas (designadamente as companhias da área da energia Rosneft e a Gazprom). Fala-se de que poderá vir a ser objeto de uma perda de alguns privilégios e títulos no seu país, além de uma suspensão do SPD, tudo ao que parece por se recusar a desligar-se dos referidos “empregos”. Aqui fica a denúncia de uma decência reduzida ao grau zero e o voto no sentido de que não tardem nem sejam meigas as devidas represálias.
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