quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

A COISA PROMETE (?)

Estou longe de estar convencido que “les jeux sont faits” no que toca às eleições autárquicas na minha cidade do Porto. Tenho até a convicção de que, mesmo em relação aos candidatos que acabarão finalmente por disputar a liderança da Câmara, ainda vai certamente correr muita tinta…

Mas, para já, o primeiro milho parece ser dos três “pardais” que estão em cena (Luis Filipe Menezes, pelo PSD e Manuel Pizarro, pelo PS) ou à boca dela (Rui Moreira, ainda não se sabe muito bem por quem).
 
Menezes há muito que se lançou à sua “cadeira de sonho”, talvez mesmo há muitíssimo mais tempo do que o estritamente indiciado pela sua declaração formal. Pese embora o facto de subsistirem dúvidas sobre a sua elegibilidade, e de até já haver quem avente Marco António como o seu plano B – “cruzes, canhoto”!!! –, o homem não descura o combate e já pôs o seu mandatário – e também cônsul da Rússia – a marcar de perto o outro eventual candidato da sua área política.

 
Assim falou Couto dos Santos: “Ouvi as declarações e fico surpreendido com a falta de humildade e até de coerência política quanto ao Dr. Rui Moreira, porque não tem autoridade para fazer qualquer observação sobre o excelente trabalho feito em Gaia, quando não tem uma única obra que possa referenciar como sua no Porto.” Acrescentando: “Aliás, quando o Dr. Rui Rio o nomeou para a SRU [Sociedade de Reabilitação Urbana], ficou tudo na mesma. Não tem nada a apresentar aos portuenses, a não ser um comentador com perspetivas no futebol. É comentador de tudo. Ainda ninguém sabe se tem coragem para ser candidato, mas se for que venha com ideias dele para discutir. O Porto precisa disso.”

 
Do outro lado, “dá-se o Porto ao manifesto” pela mão de Rui Rio e sob gestão operacional do CDS local, de disciplinados militantes-laranja (Valente e Arlindo Cunha à cabeça) com outros apaniguados “riistas”, de uma certa elite encabeçada por alguns institucionais (destaque para o presidente da Fundação Gulbenkian) e de diversos “arrependidos” (Bessa e Alberto Castro, por exemplo).

 
Repito, porém, que a procissão ainda vai no adro…
 

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