segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

VOTO DAZZARDO?

(Francesco Tullio Altan, http://www.repubblica.it)

As eleições italianas que estão neste preciso momento a decorrer podem vir a tornar-se determinantes para o devir da crise europeia. Como não alcanço as razões para que um personagem tão grotesco quanto “Il Cavaliere” consiga manter-se na “crista da onda” do espetro político de um país como a Itália, limito-me aqui a dois humildes registos: acima, o da hipótese proveniente de um cidadão médio que confessa não conseguir conter-se e ser escravo do voto “ao calhas”; abaixo, o da certeza associada à incerteza reinante em relação às escolhas finais entre “um comediante espirituoso, um magnata exibicionista, um tecnocrata eficiente ou um político confiável”, com posteriores reflexos em termos de formação de um governo. Dizem os mais sensatos que um desejável governo “normal” e estável talvez pudesse passar por uma re-coligação entre a coligação expectavelmente mais votada (liderada pelo Partido Democrático de Bersani) e aquela que será provavelmente a quarta classificada (liderada pelo primeiro-ministro cessante, Mario Monti). Buona fortuna!
 

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