Este fim de semana ausentei-me um pouco deste espaço de partilha.
Mas foi por uma boa causa. Com efeito, concretizei com um
grupo de amigos um objetivo há muito equacionado: ver de seguida as três partes
de “O Padrinho”, essa magistral criação de Francis Ford Coppola. Uma
experiência que vivamente recomendo a quem possa dar-se ao luxo – já que o
conjunto dos três filmes anda pelas nove horas de duração! – de praticamente colocar
entre parêntesis um dia útil de vida…
O argumento de Mario Puzo, a interpretação de Marlon Brando no
papel do patriarca Don Vito Corleone, os primórdios de Robert De Niro, Al
Pacino e Diane Keaton, a
música de Nino Rota, as imagens nova-iorquinas e sicilianas, o batizado de
Michael (que curiosamente é o bebé Sofia Coppola) e tantas outras sequências
inolvidáveis…
Não estarei longe da verdade se aqui arriscar a previsão de que
não faltará muito para que esta trilogia venha a ser considerada a obra superlativa
do Cinema no século XX. Depois de “Citizen Kane”, durante longo tempo, e de “Vertigo”,
mais recentemente, chegará a vez de apontarem “The Godfather” – mesmo que continue
a não fazer grande sentido essa escolha dita de “melhor de sempre”…
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