domingo, 24 de fevereiro de 2013

BONZOS E ZOILOS?


Clara chamou-lhes aqueles nomes invulgares e recomendou-lhes uma passagem pelo dicionário para deslindarem o respetivo significado. O que pessoalmente fiz, recorrendo ao meu melhor adjunto para estas matérias, o “Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea”.
 
No primeiro caso, estaríamos perante um “homem presunçoso, que aparenta superioridade” ou um “indivíduo sonso, hipócrita”. No segundo, estaríamos perante um “crítico parcial” ou um “detrator”.
 
Discordo das declarações de Augusto, Costa e Vital (acima ilustrados, respetivamente, enquanto ministro da Defesa e pelos traços de António e Fernão Campos) acerca de Relvas e de alegados atentados ao seu direito à liberdade de expressão. Mas não consigo reconhecer qualquer dos três nas tão maléficas caraterísticas acabadas de descrever.
 
Ainda assim, e atendendo ao que valem por si próprios e ao relevante papel que desempenha(ra)m na sociedade portuguesa – cada um a seu jeito e competências muito próprios –, confesso a minha dificuldade de compreensão e encaixe quanto ao porquê de às vezes tenderem a falar demais ou movidos pelo politicamente correto ou apenas para marcar a diferença. Resta-me o recurso àquele velho lamento que celebrizou o Diácomo Remédios: “não havia necessidade”…

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