sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

FOZEIROS, ELITISTAS E LIBERAIS

 
Hoje é dia de “Governo Sombra” na TSF. No último, falou-se das eleições autárquicas no Porto. Com Pedro Mexia a declarar a sua simpatia pela candidatura de Rui Moreira (RM) e por aquela “espécie de sociedade civil elitista” que se juntou em volta dele – um grupo que, aliás, é já conhecido no Porto pelo mais pertinente epíteto de “os notáveis da Foz”.
 
Ao que Ricardo Araújo Pereira (RAP), começando por exclamar um “tu não conheces a obra de Rui Moreira!”, ripostou levantando dúvidas sobre esse tal alegado espírito de uma candidatura cidadã e lembrando que o dito bateu a todas as portas partidárias no sentido de ver se conseguia ser candidato por um qualquer emblema.
 
De seguida, RAP frisou também a capacidade de RM para o enchimento de tempos de antena e exemplificou-o com o seu comentário ao lançamento de um canal de cabo especializado em desporto – “creio que o surgimento da ‘Bola TV’ representa uma oportunidade para os espectadores assistirem a novos conteúdos” – e com uma prototipagem muito pessoal de RM enquanto cronista: “Bom, este jogo teve duas partes, distintas. A ver vamos o que o futuro nos reserva.”
 
A terminar, e após um muito sintomático “Rui Moreira é isto!”, RAP quis ainda reforçar a sua leitura da personagem – “falta-lhe a máquina partidária (…), mas o pensamento está lá” –, inscrevendo-a em total compatibilidade com a ideia de síntese que tinha começado por explicitar: “Rui Moreira é uma espécie de campeão da banalidade”…

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