Hoje é dia de “Governo Sombra” na TSF. No
último, falou-se das eleições autárquicas no Porto. Com Pedro Mexia a declarar
a sua simpatia pela candidatura de Rui Moreira (RM) e por aquela “espécie de
sociedade civil elitista” que se juntou em volta dele – um grupo que, aliás, é
já conhecido no Porto pelo mais pertinente epíteto de “os notáveis da Foz”.
Ao que Ricardo Araújo Pereira (RAP),
começando por exclamar um “tu não conheces a obra de Rui Moreira!”, ripostou
levantando dúvidas sobre esse tal alegado espírito de uma candidatura cidadã e
lembrando que o dito bateu a todas as portas partidárias no sentido de ver se
conseguia ser candidato por um qualquer emblema.
De seguida, RAP frisou também a
capacidade de RM para o enchimento de tempos de antena e exemplificou-o com o
seu comentário ao lançamento de um canal de cabo especializado em desporto –
“creio que o surgimento da ‘Bola TV’ representa uma oportunidade para os
espectadores assistirem a novos conteúdos” – e com uma prototipagem muito pessoal
de RM enquanto cronista: “Bom, este jogo teve duas partes, distintas. A ver
vamos o que o futuro nos reserva.”
A terminar, e após um muito sintomático
“Rui Moreira é isto!”, RAP quis ainda reforçar a sua leitura da personagem –
“falta-lhe a máquina partidária (…), mas o pensamento está lá” –, inscrevendo-a
em total compatibilidade com a ideia de síntese que tinha começado por
explicitar: “Rui Moreira é uma espécie de campeão da banalidade”…
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