quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

ARES DO MINHO



Apanhado na ponte (ferroviária) das ligações entre Porto e Lisboa por questões de trabalho, o tempo não abunda para trabalhar no blogue. Fica o eco da participação no seminário da Associação Industrial do Minho sobre o programa de formação QI-Pme gerido por esta associação enquanto organismo intermédio.
Da minha intervenção retiro uma das ideias centrais que passou bem.
Face:
  • À necessidade das PME proporcionarem um contributo mais forte para a resolução do problema estrutural de competitividade da economia portuguesa;
  •  Às virtualidades reconhecidas da formação-ação;
  • À relação custo-benefício dos resultados obtidos;
  • À imperiosa necessidade de reorientar as políticas públicas para a competitividade direcionando-as para o “miolo” das empresas;
  • À necessária ponderação do “value for money” dos fundos públicos implicados
A formação-ação (o tal programa que não dá cheques mas apenas conhecimento) estará necessariamente no core do novo ciclo de políticas públicas mais orientadas para as empresas.
A apresentação de duas experiências envolvidas com êxito no programa QI-Pme, Mármores Tibães (compactos deste tipo de material) e Paulo Antunes (mobiliário), confirma a ideia que tenho vindo a formar ao longo do tempo. Há um universo de empresas (que ainda não sabemos quantificar rigorosamente) no tecido de especialização mais tradicional que não aparecem muito pelos semanários mais mediáticos e Lisboa-cêntricos que resiste, mudou significativamente e está no mercado internacional. Esta confirmação destrói a ideia que tem vindo a ser disseminada de que o futuro só está nos start-up’s tecnológicos, no empreendedorismo para concurso BES. É óbvio que também está aí, mas não só, entendamo-nos.

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