Apanhado na ponte (ferroviária)
das ligações entre Porto e Lisboa por questões de trabalho, o tempo não abunda
para trabalhar no blogue. Fica o eco da participação no seminário da Associação
Industrial do Minho sobre o programa de formação QI-Pme gerido por esta associação
enquanto organismo intermédio.
Da minha intervenção retiro
uma das ideias centrais que passou bem.
Face:
- À necessidade das PME proporcionarem um contributo mais forte para a resolução do problema estrutural de competitividade da economia portuguesa;
- Às virtualidades reconhecidas da formação-ação;
- À relação custo-benefício dos resultados obtidos;
- À imperiosa necessidade de reorientar as políticas públicas para a competitividade direcionando-as para o “miolo” das empresas;
- À necessária ponderação do “value for money” dos fundos públicos implicados
A apresentação de duas
experiências envolvidas com êxito no programa QI-Pme, Mármores Tibães (compactos
deste tipo de material) e Paulo Antunes (mobiliário), confirma a ideia que tenho
vindo a formar ao longo do tempo. Há um universo de empresas (que ainda não sabemos
quantificar rigorosamente) no tecido de especialização mais tradicional que não
aparecem muito pelos semanários mais mediáticos e Lisboa-cêntricos que resiste,
mudou significativamente e está no mercado internacional. Esta confirmação
destrói a ideia que tem vindo a ser disseminada de que o futuro só está nos start-up’s tecnológicos, no empreendedorismo
para concurso BES. É óbvio que também está aí, mas não só, entendamo-nos.
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