quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A SURPRESA DE WOLF



Na sequência do post anterior, vale hoje a pena suscitar uma surpresa que emergiu do debate a que ontem fiz referência. A surpresa vem de Martin Wolf um dos cronistas principais do Financial Times. Por hoje, cito e essa citação vale por tudo:
“(…) Nas atuais circunstâncias excecionais, quando expandir o crédito e a despesa privada é tão duro, se não francamente perigoso, a possibilidade de usar o poder de estado para criar crédito e moeda como ajuda da despesa pública é forte. A quantidade de moeda adicional do banco central que é necessária seria seguramente menor do que a necessária ao atual “quantitative easing”. Por que não utilizar o financiamento monetário para recapitalizar bancos comerciais, construir infraestruturas ou diminuir impostos? A possibilidade dos défices fiscais facilitarem a desalavancagem privada, sem uma indevida expansão do défice público, é também forte.”

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