Já que estou com a mão na massa,
aproveito para citar mais outro amigo e novamente a partir do JN.
Os editoriais do Jorge Fiel são
frequentemente deliciosos e de uma oportunidade desconcertante. Mas desta vez
apenas uso o último deles (“O Rio é fino como um alho”) para apontar o dedo
acusador a mais uma injustiça em vias de ser cometida pelo edil do Porto:
quando, no próximo 25 de abril, Rio distribuir as suas últimas medalhas da
cidade, terá havido mérito municipal grau prata para a cantora do hino dos
Dragões (Maria Amélia Canossa), tal como no passado houve mérito municipal grau
cobre para um simbólico boavisteiro (Manuel do Laço). Mas ficará definitivamente
por distinguir o velho Lourenço trompetista!
Em plena coerência com o bacoquismo que tão
alegre e inconscientemente exibiu durante o seu tão rigoroso reinado, Rio
termina como começou (cito): “um político que a primeira coisa que fez após ser
eleito presidente da Câmara foi levar à cena um western de 4.ª categoria, com o
Porto a fazer de cidade selvagem do Faroeste, reservando para ele o papel do
xerife que enfrenta um bando de malfeitores, onde se conluiava perigosos
agentes culturais, empreiteiros e o F.C. Porto”…
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