quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

HONRA E GLÓRIA A ANTÓNIO LOURENÇO


Já que estou com a mão na massa, aproveito para citar mais outro amigo e novamente a partir do JN.
 
Os editoriais do Jorge Fiel são frequentemente deliciosos e de uma oportunidade desconcertante. Mas desta vez apenas uso o último deles (“O Rio é fino como um alho”) para apontar o dedo acusador a mais uma injustiça em vias de ser cometida pelo edil do Porto: quando, no próximo 25 de abril, Rio distribuir as suas últimas medalhas da cidade, terá havido mérito municipal grau prata para a cantora do hino dos Dragões (Maria Amélia Canossa), tal como no passado houve mérito municipal grau cobre para um simbólico boavisteiro (Manuel do Laço). Mas ficará definitivamente por distinguir o velho Lourenço trompetista!
 
Em plena coerência com o bacoquismo que tão alegre e inconscientemente exibiu durante o seu tão rigoroso reinado, Rio termina como começou (cito): “um político que a primeira coisa que fez após ser eleito presidente da Câmara foi levar à cena um western de 4.ª categoria, com o Porto a fazer de cidade selvagem do Faroeste, reservando para ele o papel do xerife que enfrenta um bando de malfeitores, onde se conluiava perigosos agentes culturais, empreiteiros e o F.C. Porto”…

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