quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

SISMINHO


Ontem à tarde, dizem os entendidos que exatamente pelas 17.22 horas, trabalhava à secretária/computador quando a coisa surgiu. Algo próximo de um ruído forte à mistura com um ligeiro estremeção, assim como se um camionista menos cuidadoso tivesse momentaneamente perdido o controlo do seu veículo no empedrado da rua.
 
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) – um nome deveras feliz! – informou pouco depois que se tratava afinal de um tremor de terra, ainda que de fraca intensidade (magnitude 3,1 na escala de Richter), cujo epicentro se localizou a cerca de seis quilómetros a oeste de Paredes (ver imagem acima, reproduzida do JN) e que foi sentido no Porto e em várias cidades limítrofes.
 
Vi-me subitamente assaltado por um turbilhão de lembranças e sensações. De um certo déjà vu em relação a um momento de infância com contornos similares à memória do azarado Leonel, surpreendido pelo tsunami de 2004 na Indonésia, tudo dominado pelo desconforto com que recorrentemente somos levados a consciencializar a vulnerabilidade e a aleatoriedade que nos envolve…

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