Mergulhado na atarefada preparação da reunião do projeto da Organização
Internacional do Trabalho – The European Social Model along the economic crisis and
austerity policies – Developments, effects and policy issues, de 28
de fevereiro e 1 de março 2013, passou-me pelas mãos a posição de Portugal no European Innovation Scoreboard 2011.
A imagem acima sintetiza a posição de Portugal relativamente à média UE27
nos diferentes indicadores considerados para a medida da performance inovadora
da economia portuguesa.
Chamo a atenção para a ainda paradoxal situação portuguesa em matéria de recursos
humanos: 80% acima da média europeia em termos de número de novos doutorados e
30% e 26% abaixo da média europeia em termos, respetivamente, de população
30-34 com educação superior concluída e de população 20-24 com ensino secundário
também concluído. Por outras palavras: aprofundamento no topo e ainda insuficiências
nas médias e altas qualificações de base.
Boas novas entretanto em matéria de comportamentos inovadores de PME,
embora com performances muito insuficientes em termos de outros indicadores,
I&D empresarial por exemplo.
Paradoxos típicos de uma economia em transição, com fraca harmonização
entre fluxos e stocks.
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