sábado, 23 de fevereiro de 2013

STOCKS E FLUXOS




Mergulhado na atarefada preparação da reunião do projeto da Organização Internacional do Trabalho – The European Social Model along the economic crisis and austerity policies – Developments, effects and policy issues, de 28 de fevereiro e 1 de março 2013, passou-me pelas mãos a posição de Portugal no European Innovation Scoreboard 2011.

A imagem acima sintetiza a posição de Portugal relativamente à média UE27 nos diferentes indicadores considerados para a medida da performance inovadora da economia portuguesa.

Chamo a atenção para a ainda paradoxal situação portuguesa em matéria de recursos humanos: 80% acima da média europeia em termos de número de novos doutorados e 30% e 26% abaixo da média europeia em termos, respetivamente, de população 30-34 com educação superior concluída e de população 20-24 com ensino secundário também concluído. Por outras palavras: aprofundamento no topo e ainda insuficiências nas médias e altas qualificações de base.

Boas novas entretanto em matéria de comportamentos inovadores de PME, embora com performances muito insuficientes em termos de outros indicadores, I&D empresarial por exemplo.

Paradoxos típicos de uma economia em transição, com fraca harmonização entre fluxos e stocks.

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