Dias atrás, o “The Washington Post” – que Jeffrey Bezos, fundador e presidente da Amazon, recentemente anunciou ter comprado por 250 milhões de dólares – revelou em termos públicos e de modo apelativo os principais elementos de um chamado Black Budget americano requerido pela Casa Branca para o ano fiscal de 2013. Um material largamente desconhecido, e por isso ainda muito pouco sujeito a escrutínio, e que consubstancia a atuação estrategicamente organizada que, após o Nine Eleven (já se completam-se hoje doze anos!), passou a envolver 13 agências e uma comunidade empregada superior a 107 mil pessoas sob o grande chapéu de um National Inteligence Program.
A soma total a despender nestas funções secretas, de vigilância e contrainteligência (vulgarmente designadas de espionagem) será de 52,6 mil milhões de dólares, com cerca de 69% desse montante a ser imputado a três daquelas agências: CIA (14,7 mil milhões para coligir, analisar, avaliar e disseminar inteligência externa e conduzir operações secretas), NSA (10,8 mil milhões para proteger os sistemas de informação e intercetar sinais externos de informação inteligente) e NRO (10,3 mil milhões para desenhar, construir e operar os satélites nacionais de reconhecimento de sinais e imagens). Sendo ainda de assinalar que o objetivo de missão mais contemplado (20,1 mil milhões) respeita a prevenir os líderes americanos sobre acontecimentos críticos!
Sem prejuízo de consultas e investigações mais detalhadas que o interesse de cada um possa suscitar, os três quadros abaixo foram preparados de forma a sintetizar a essência acessível à primeira vista. Para que se vá sabendo o que nos enquadra e às vezes atinge…
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