quinta-feira, 26 de setembro de 2013

PORQUE NÃO RIO NO PORTO


Rui Rio não para de fazer balanços. Mas já não se contenta com os de índole contabilística e – à medida que se lhe aproxima o fim de um poder que começou por exercer por obra do acaso e falta de comparência do adversário, que depois exerceu a custo e de forma mesquinha, conflituosa e distante e que agora quer acabar de exercer em autocontemplação quase messiânica – pretende-os também político-pessoais.

Assim falou e disse na reunião da Assembleia Municipal da passada segunda-feira (cito do “Jornal de Notícias): “A transformação que o Porto teve desde o fim do século XX até hoje é brutal. Não há na história da cidade nenhum momento como este. Nunca a cidade mudou tanto.

Atente-se nas imagens acima, que os mais atentos conhecedores do “velho burgo” identificarão como locais de algumas das suas artérias mais emblemáticas (31 de Janeiro, Almada, Antero de Quental, Camões, Cedofeita, Conceição, José Falcão, Mártires da Liberdade, Mouzinho da Silveira, Praça da República, Rodrigues de Freitas…), resultando de uma escolha relativamente aleatória e de um registo fotográfico altamente tributário do louvável trabalho cidadão que vem sendo realizado pelos inspiradores do site Geodevolutas (
http://geodevolutas.org).

Apetece chorar mas vamos antes jogar ao “descubra as diferenças”?

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