O Parlamento Europeu aprovou ontem, 12 de setembro de 2013, aquilo que pode ser considerado o 1º pilar da
peça fundamental que a União Bancária representa para assegurar alguma consistência
ao projeto do Euro: “O Parlamento Europeu aprovou hoje o mecanismo único de
supervisão bancária, que coloca sob a supervisão direta do Banco Central
Europeu (BCE) cerca de 150 dos maiores bancos da zona euro a partir de setembro
de 2014. Os eurodeputados reforçaram as regras de transparência e
responsabilização do BCE e incumbiram a Autoridade Bancária Europeia de
desenvolver práticas de supervisão que deverão ser seguidas pelos supervisores
nacionais”.
Na sua página do Facebook, a deputada Elisa Ferreira fez
bem em salientar que se trata tão só do primeiro pilar, lembrando que “a supervisão
representa apenas um dos três pilares da União Bancária, um projecto que
considera poder tornar-se “num dos raros progressos relevantes do pós-crise”
caso seja finalizado até ao final do corrente mandato, em 2014. Para isso, é
necessário que se complete a aprovação do Fundo de Resolução, financiado por
todos os bancos de forma a gerir crises sem exigir esforços aos contribuintes,
e a harmonização dos fundos de garantia dos depósitos bancários”.
A complexidade do processo e da sua evolução futura exigirá uma outra supervisão, a política e essa está no espaço do Parlamento Europeu e na sua relação com as opiniões políticas nacionais.
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