Irresistível o apelo a uma nova incursão autárquica. Desta vez mais breve e a meio caminho entre a pretendida seriedade da primeira e a assumida ligeireza da segunda.
Porque a mudança persiste em ser uma espécie de palavra mágica para todos os enganos. Aquela mesma palavra oca que Passos, nas eleições legislativas de 2011, tão visivelmente prometia aos portugueses, decerto ainda desinformado quanto aos desmandos que os chefes lhe iam encomendar e inconsciente da transformação espiritual que ele próprio iria sofrer para os fazer cumprir mais convictamente.
As sugestões de mudança autárquica são as mais diversas e para todos os gostos. Ditas da forma mais obcecada/convicta e individualizada – como no caso desse socialista de Viseu ou desse social-democrata de Ponte de Lima – ou da forma mais cool/light e partilhada – como no caso desses independentes da Amadora. Ditas com acompanhamento musical – como no caso desse acordeonista da coligação comunista a Campo – ou com promessas de pendor algo mórbido – como no caso dessa candidatura socialista em Paços de Ferreira ou dessa outra mais à direita em Celorico.
Portugal não pode parar!
Porque a mudança persiste em ser uma espécie de palavra mágica para todos os enganos. Aquela mesma palavra oca que Passos, nas eleições legislativas de 2011, tão visivelmente prometia aos portugueses, decerto ainda desinformado quanto aos desmandos que os chefes lhe iam encomendar e inconsciente da transformação espiritual que ele próprio iria sofrer para os fazer cumprir mais convictamente.
As sugestões de mudança autárquica são as mais diversas e para todos os gostos. Ditas da forma mais obcecada/convicta e individualizada – como no caso desse socialista de Viseu ou desse social-democrata de Ponte de Lima – ou da forma mais cool/light e partilhada – como no caso desses independentes da Amadora. Ditas com acompanhamento musical – como no caso desse acordeonista da coligação comunista a Campo – ou com promessas de pendor algo mórbido – como no caso dessa candidatura socialista em Paços de Ferreira ou dessa outra mais à direita em Celorico.
Portugal não pode parar!
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