Retomo o título sugestivo
que o Freire de Sousa encontrou algures em Agosto para zurzir na pretensa
lufada de ar fresco que Pedro Lomba traria à governação para simplesmente
expressar o meu espanto absoluto por uma afirmação, habilmente destacada pelo Público,
da sua entrevista a este jornal.
O jovem Lomba, não sinalizada,
afirma ter ficado surpreendido com o facto dos ministérios funcionarem como
mini-governos! Surpreendido ficamos nós com tanta impreparação de quem vai para
o Governo. Mas por onde terá andado Pedro Lomba nos últimos tempos? Não terá
percebido que a verticalização e setorialização extremas da administração pública
portuguesa são a marca mais nociva do seu centralismo? Nunca lhe terá ocorrido que
essa marca nociva é a responsável pela dificuldade objetiva do “tão poderoso”
ministério das Finanças controlar eficazmente a despesa pública?
Pois é desta ignorância que
a governação atual se faz!
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