quarta-feira, 4 de setembro de 2013

SINO-SINAL


Já se disse quase tudo sobre o surgimento e afirmação da China no primeiro plano da cena económica mundial ao longo das últimas décadas. Ainda assim – e diga-se o que se disser em termos de reservas sobre a eficácia e durabilidade do modelo capitalista de Estado sob a direção de um partido comunista e único, quanto a muitos estrangulamentos estruturais que se vão fazendo sentir crescentemente ou em relação aos respetivos reflexos no desempenho recente evidenciado por vários indicadores económicos e sociais –, o certo é que a persistente durabilidade das manifestações de significância e pujança que o “dragão asiático” vai exibindo não deixa de reiteradamente impressionar.

Elejo aqui um elemento que, sendo embora dos mais largamente referenciados, adquire uma outra força quando observado em contínuo temporal: a evolução espantosa e sem máculas cíclicas de monta do crescimento do PIB chinês desde início dos anos 90 do século passado até aos dias de hoje (o gráfico foi há dias divulgado pelo “Financial Times”) (re)confirma, se preciso fora e o que quer que o futuro próximo nos possa vir a trazer, o irrevogável estatuto adquirido pela China enquanto player com lugar central na economia mundial do seculo XXI…

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