Nelson Mandela desapareceu fisicamente esta noite, mas o seu combate pela liberdade irá perdurar na História da Humanidade. Por estes dias, não faltarão pelo mundo fora referências e loas ao seu exemplo, incluindo por parte daqueles tantos cujos valores e/ou prática política em tudo se distinguem dos seus.
Limito a minha homenagem ao estrito registo do infausto acontecimento acompanhado da reprodução de um poema que inspirou Madiba, “Invictus” do poeta inglês do século XIX William Ernest Henley:
Limito a minha homenagem ao estrito registo do infausto acontecimento acompanhado da reprodução de um poema que inspirou Madiba, “Invictus” do poeta inglês do século XIX William Ernest Henley:
“De dentro da noite que me
cobre, / Negra como a cova de ponta a ponta / Eu agradeço a quaisquer deuses
que possam ser / Pela minha alma inconquistável.
Na garra cruel das
circunstâncias / Não estremeci nem gritei em voz alta. / Sob o espancamento do
acaso / A minha cabeça está ensanguentada mas não curvada.
Para além deste lugar
de ira e lágrimas / Avulta-se apenas o Horror das sombras, / E apesar da ameaça
dos anos / Encontra-me e encontrar-me-á sem medo.
Não importa quão estreito seja o portão, / Quão repleta de castigos seja a sentença, / Eu sou o dono do meu destino: / Sou o capitão da minha alma.”
Não importa quão estreito seja o portão, / Quão repleta de castigos seja a sentença, / Eu sou o dono do meu destino: / Sou o capitão da minha alma.”
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