Os principais responsáveis pelo voto contra português a uma resolução das Nações Unidas de 1987 que pedia o fim do apartheid e a libertação de Nelson Mandela (que ainda ficaria preso mais três longos anos), num vergonhoso ato que deixou Portugal internacionalmente isolado na estrita e má companhia dos falcões Reagan e Thatcher, foram o então primeiro-ministro (Cavaco), o seu ministro dos Negócios Estrangeiros (Deus Pinheiro) e o secretário de Estado deste (Durão). Precisamente três dos mais dissimulados impostores que ontem se apressaram a vir chorar a morte de Mandela, com “profunda consternação” e sublinhando o seu “extraordinário legado de universalidade” – indo Deus mesmo ao ponto de lhe chamar “príncipe da Renascença”! A lata e a hipocrisia desta gente não tem limites de higiene?
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