A publicação pela OCDE dos resultados do PISA 2012 tenderão
a provocar um calafrio, em parte esperado, nas hostes europeias e ocidentais em
geral sobre a chamada ofensiva asiática. Os resultados analisam o conhecimento
e capacidades dos alunos com mais de 15 anos em três tipos de literacia: matemática,
leitura e ciências.
Sete países (regiões) asiáticos dominam o ranking matemático,
com Macau incluído, descendo para 5 e 4 países nos domínios da leitura e das ciências.
E nem a super reputada Finlândia resistiu, descendo para 12º lugar em matemática,
6º em leitura e 5º em ciências.
Portugal continua a revelar alguma progressão,
situando-se sempre abaixo da média da OCDE: 31º em matemática e em leitura e
36º em ciências
Há várias interpretações possíveis para esta
superioridade asiática, a que não é alheia a pressão que incide sobre os
estudantes asiáticos. Mas convém não ignorar o que é meu entender o fator
crucial: o valor elevadíssimo que as famílias e os indivíduos atribuem à educação,
cobrindo transversalmente a sociedade dos mais pobres aos mais ricos,
entendimento claramente associado à mobilidade social ascendente que a educação
proporciona.
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