Folheando os jornais de hoje, entre o gráfico comparativo do valor e do peso dos nossos juros da dívida pública (sétimos europeus em valor e primeiros em percentagem do PIB) uma lúcida entrevista a três jovens economistas que acabam de escrever o recomendável “A Financeirização do Capitalismo em Portugal”, lembrei-me de quanto a questão da dívida tem passado completamente ao lado da nossa estratégia económica. E se eu compreendo as razões de pragmatismo político que ajudam a explicá-lo, já não considero que as mesmas possam justificar o prevalecimento de silêncios ensurdecedores junto dos portugueses e nos areópagos europeus...
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