Após muitos contos e ditos, acordo com o Conselho Europeu na Sexta-Feira ao fim do dia e Cameron a declarar que o país ficará safer and stronger in the EU para logo se ir deparar com o “não” de vários membros do seu governo (incluindo o amigo Gove) e, em seguida, de Boris, aos quais ripostou sublinhando que porque não voltará a candidatar-se não tem outra agenda senão a de what is the best to our country. Entretanto, ao quarto dia, os empresários vieram também à liça contra o “Brexit”, seguindo as indicações que os mercados já vinham a veicular com a libra a atingir o seu valor mais baixo de sete anos relativamente ao dólar.
E o que se segue? Pois, muito ruído até à véspera do S. João, data em que se verificará uma de duas hipóteses: ou a maioria expressa dos britânicos vai sinalizar que já percebeu que a União Europeia acabou e dirá que não quer participar do respetivo enterro ou uma outra maioria expressa dos britânicos vai preferir aproveitar mais estas indevidas benesses que lhes foram proporcionadas pelos medrosos e desorientados responsáveis continentais e dirá que sempre quer ficar no clube na sua reconhecida qualidade de sócio de honra. Entre o mau e o péssimo...
(Jean Plantu, http://lemonde.fr)
(Aurélien Froment, “Aurel”, http://lemonde.fr)
Sem comentários:
Enviar um comentário