quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

ENTRE MORTOS E FERIDOS, ALÉM DE ILESOS E AUSENTES


A notícia do trágico acontecimento ferroviário anteontem ocorrido na Alemanha – como antes a de um acidente de viação no País Basco com emigrantes portugueses ou a de um atentado terrorista em Paris com vítimas de nacionalidade portuguesa ou a de um tiroteio num país africano com portugueses envolvidos, entre tantas outras – fez-me pensar seriamente quão urgente seria que se envidassem alguns esforços responsáveis no sentido de reequacionar/dignificar a função da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas no relevante quadro do nosso Ministério dos Negócios Estrangeiros. É que não é minimamente aceitável que a pessoa escolhida para exercer aquele lugar seja publicamente reduzida a um papel de mero estafeta – algures entre um pombo-correio veiculando desgraças e um cantador de males menores – perante os sucessivos casos que vão sendo vividos por concidadãos nossos em solo externo, funcionando assim como que numa espécie de sucedâneo das secções de jornais sensacionalistas focadas em casos do dia (na melhor das hipóteses) ou em registos de necrologia (na pior das mesmas). Deixo o assunto à boa atenção do titular da pasta, o meu colega Augusto Santos Silva...

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