Dizer o quê sobre um desfecho de há muito anunciado e até dolorosamente sentido? Pois que apenas quero aqui deixar expresso um incomensurável reconhecimento cidadão a uma figura ímpar da modernidade portuguesa e a quem os portugueses do presente devem a Liberdade e quase tudo o que lhes foi e é essencial. Em termos pessoais, também, um humilde agradecimento pelos inigualáveis e inesquecíveis momentos de partilha que me proporcionou e aos quais apenas correspondi com a incondicional constância do “sim” que sempre tive a honra de lhe manifestar ao longo de mais de três décadas de um convívio crescentemente próximo e enriquecedor. No dia triste do desaparecimento físico daquela que é indiscutivelmente a maior referência nacional, apelo ao respeito pela indomável coragem e pelos marcantes valores de Mário Soares na profunda esperança de que saibamos honrar o gigantismo da sua memória!
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