Está desgraçadamente imparável a trágica maré de mortes que nos assola. Hoje foi a vez de Guilherme Pinto, o dedicado e enérgico presidente do município de Matosinhos que há quase uma dúzia de anos exercia essas funções após ter sido vereador em mandatos precedentes. Uma vida consagrada a Matosinhos e, também, ao Partido Socialista a que ainda conseguiu regressar como militante dias antes do fim e pela mão por si pretendida de António Costa. Estive recentemente com este lutador inquebrantável – nas causas públicas como no enfrentamento da doença – em duas sessões ocorridas no Terminal de Cruzeiros e a que não quis faltar; impressionava o modo visível como era afetado pela dor física mas, muito mais, a transfiguração e o entusiasmo que evidenciava quando acedia ao palco e falava dos temas em questão e, sobretudo, do que ainda queria para a sua terra e dos projetos políticos em que firmemente acreditava. Como ele pediu a ambos, pedido último no meu caso, vamos fazer essa tal visita à Casa da Arquitetura, Eduardo?
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