terça-feira, 17 de janeiro de 2017

PONTE AÉREA





Um regresso tardio ao Porto que tornava demasiado pressionante o recurso ao último Alfa Pendular do dia e a não disposição para entrar na aventura ronceira do último Intercidades determinaram que um adepto da comodidade do comboio se inclinasse para o uso da ponte aérea, com viagem de ida e volta nos ATR com que a TAP – White opera este serviço.

E resolvi testar a flexibilidade do serviço com a tentativa de recurso a antecipação de voos relativamente ao check-in oportunamente realizado, a um preço digamos potencialmente competitivo na ordem dos 60 euros e picos. E devo dizer que fui bem-sucedido na ida e na volta, trocando os boarding cards anteriormente emitidos na própria porta de acesso ao avião. Particularmente bem-sucedido na volta com uma chegada praticamente em cima da hora do voo das 20.00, permitindo antecipar o regresso previsto para as 22.35 e uma operação de grande eficácia incluindo a logística da distância entre o controlo de bagagens e a porta de acesso ao avião.

Teste de flexibilidade cumprido. Os ATR são aviões de hélice simpáticos, aparentemente novos, com viagem de cerca de 50 minutos, no Sá Carneiro com aquela limitação de uma grande distância entre as escadas de acesso da pista e a saída. Serviço também simpático q.b., uma bebida e um bolo ou biscoito.

Para um residente muito próximo das Devesas e desconto sénior de 50% não direi que a ponte aérea me entusiasme. Mas reconheço que a flexibilidade manifestada nesta minha primeira experiência inaugural da ponte aérea é para continuar a ter como referência. Aguarda-se entretanto a renovação da frota do Alfa, pois neste momento o estado do equipamento é deplorável e da linha nem falar, sabe-se lá em que segurança ferroviária estaremos a circular. Mas estou com curiosidade em conhecer qual é neste momento a conta de exploração da ponte aérea.

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