quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

SO LONG, FAREWELL, AUF WIEDERSEHEN, GOODBYE...


Bastava a um qualquer marciano recém-chegado ao planeta Terra ouvir a arrogante boçalidade e o desmedido autoritarismo exibidos por Donald Trump na sua primeira conferência de imprensa pós-eleitoral para perceber sem hesitações a imprevisibilidade com que está defrontado o dito planeta perante a aventura presidencial, desregulada e tendencialmente bélica, prestes a iniciar-se. E a perplexidade desse mesmo extraterrestre só poderia subir de tom se ademais o informassem de que aquele cretino era nada menos do que o sucessor daquela outra pessoa que algumas horas antes se tinha despedido suavemente dos seus concidadãos em Chicago.

É assim indiscutível que o mundo vai sentir a falta de Obama, dos seus valores, da sua tranquilidade, da sua bonomia, do seu verbo, da sua graça natural, da sua família. Pense-se o que se pensar quanto ao balanço profundo do seu mandato (yes, we did?) e considere-se ou não que ainda pairam legítimas dúvidas quanto ao alcance consolidado do legado que dele emana, balanço e dúvidas esses que só o veredito da História irá talvez um dia realizar e até dissipar...

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