terça-feira, 3 de janeiro de 2017

MISCELÂNEA DE TEMÁTICAS


O jornal “i” surgiu em notório contraciclo de mercado e não conseguiu assim alcançar os objetivos de notoriedade e sustentabilidade a que os seus criadores aspiravam; depois, bem, depois, vieram os estragos dos angolanos do “Sol” e de alguns portugueses por eles. Dito isto, justo será sublinhar também que as capas do “i” se tornaram emblemáticas, digamos que um tema em si mesmo – o que só pode e deve ser saudado. Até porque tais capas, além de frequentemente imaginativas, não abordam apenas matérias de natureza estritamente política, debruçando-se também sobre temas socialmente relevantes (como o da abstinência sexual defendida pela Juventude do CDS ou o do enorme logro que constitui em Portugal o alastramento das universidades privadas) ou evidenciando o grau pouco maior do que zero da política que Marinho e Pinto inventou ao levar José Inácio a parlamentar europeu, acontecendo ainda, por vezes, capas politicamente abstrusas, como as protagonizadas por esse grandíssimo Passos ou por essa verdíssima Cecília. Quanto ao “Sol”, que tem então os mesmos pais adotivos do “i”, ei-los (Sobrinho, Ramires e Cia.) a tentarem produzir (coadjuvados por Aguiar e Melo) algumas imitações em devida conformidade, no quadro aliás de uma manifesta lógica de sobrevivência meramente gerida à semana (ou ao dia?). De facto, disto tudo só rezará mesmo alguma história de uma boa percentagem das capas do “I”...



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