(Estas declarações
valem o que valem, mas o statement de Merryl Streep, ontem, nos Globos de Ouro,
contra o incendiário Trump sem o nomear, é um hino à liberdade, à tolerância e ao respeito pelo outro)
Para mim, Merryl Streep será sempre a Anna de The French Lieutenant’s Woman (1981), a Karen Blixen de Out of Africa (1985), a Francesca de The Bridges of Madison County (1995) e
mais recentemente a Jane de It’s Complicated (2009), assumindo com Alec Baldwin
aquele reatar de uma relação que terminara e sobretudo a espantosa representação
do crepúsculo da meia-idade. Uma atriz espantosa, a ponto de na minha memória
aquelas mulheres serem reais, apenas devido ao seu talento, que é património da
cultura contemporânea.
A partir desta madrugada, quando recebeu o prémio Cecil B. de Mille, Merryl
é simplesmente Merryl, denunciando o incitamento trumpiano à violência, ao desprezo
pelos mais fracos e à intolerância.
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