(Obrigado a
Rachel Podger e à Orquesta Barroca da Casa da Música pela calma e sensibilidade
de um fim de tarde de domingo, a combinação ideal para um fim-de-semana de perdas)
Perdido o concerto de Ano Novo da passada sexta-feira à noite, aproveitei
os últimos bilhetes de uma Suggia repleta para ver ao vivo a violinista e diretora
musical Rachel Podger, cujos discos da Channel Classics que me desafiam na
estante se limitavam a Mozart. Pois hoje o programa prometia, Handel, Vivaldi com
dois concertos para violino, Purcell, Zelenka (uma descoberta total) e Bach
cujo concerto para violino em Lá Menor, BWV 1041 bastaria, sobretudo no andante,
para um reencontro com o divino.
A empatia de Rachel com a Orquestra Barroca foi evidente e a calma e sensibilidade
deste fim-de-tarde de domingo reencontra-nos com o virtuosismo e a harmonia do
barroco.
Estava a precisar de um fim-de-tarde assim.
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