terça-feira, 26 de setembro de 2023

A DISTRIBUIÇÃO INTERNACIONAL RELATIVA DAS “CAPACIDADES PRODUTIVAS”

(Elaboração própria a partir de https://unctadstat.unctad.org)

Volto às estatísticas e indicadores da base de dados da UNCTAD. Hoje para chamar a atenção para o cálculo que ali é feito de um indicador de capacidades produtivas, o qual representa a média geométrica dos valores apurados para oito sub-indicadores igualmente apresentados (capital natural, capital humano, energia, transportes, ciência e tecnologia, instituições, mudança estrutural e setor privado) e cuja análise detalhada será necessariamente forçosa para uma boa compreensão dos índices comparados de países e grandes regiões ou subdivisões do mundo. Os gráficos acima mostram a lenta e desigual convergência que na matéria se vem verificando à escala mundial (os dados reportam-se ao século XXI já vivido), seja entre os países em desenvolvimento relativamente aos países desenvolvidos, entre os BRICS e o G7 ou entre o continente com registos de maior atraso face ao país tido por globalmente dominante (EUA). O gráfico abaixo corrobora a anterior conclusão através de uma comparação dos valores obtidos para o indicador à escala de seis grandes blocos continentais ou quase-continentais: a África, a Ásia Central e a América do Sul em limitada e diferenciada melhoria (mas permanecendo as zonas menos bem situadas em termos absolutos e por aquela ordem crescente), a América do Norte, a União Europeia e a Ásia Oriental em limitada e diferenciada quebra (mas permanecendo as zonas mais bem situadas em termos absolutos e por aquela ordem decrescente). Aqui chegados, fica patente que precisamos de ir mais fundo na análise da distribuição das capacidades produtivas entre países e regiões, o que tratarei de fazer num próximo post. 

(Elaboração própria a partir de https://unctadstat.unctad.org)

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