É por demais conhecido o aflitivo grau de desinformação/desconhecimento que carateriza o cidadão americano anónimo que apoia Donald Trump do alto do seu arrogante individualismo, do seu inegável obscurantismo e do seu irredutível fechamento (duas excelentes ilustrações, acima). Uma realidade que julgaríamos inverosímil no interior do país mais rico do mundo e que ainda é o expoente maior da ordem internacional em que vivemos, embora constitua de facto a mais pura das evidências que por ali predominam, em manifestações estadualmente diferenciadas mas essencialmente análogas. Nada que pudesse ser excessivamente gravoso não fosse a terrível excentricidade decorrente da captura de um dos dois partidos históricos da democracia americana (o Partido Republicano) por uma agenda de poder pessoal e indecifráveis interesses que conduz à exploração em seu proveito daquelas caraterísticas e limitações. Esta deriva em curso nos EUA representa, inquestionavelmente, o maior temor que envolve a atualidade e a maior ameaça para os tempos que se avizinham.
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