sábado, 24 de fevereiro de 2024

DOIS ANOS

(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be) 

Que depressa passaram estes dois anos que se seguiram à invasão da Ucrânia pela Rússia! Obviamente para quem vive à distância da guerra e das suas múltiplas agruras, as maiores das quais sempre reportáveis às inocentes vítimas civis que as vão sofrendo sem contemplações de qualquer espécie por parte do agressor. Acresce que tudo parece indicar que chegou uma nova e ainda mais difícil fase do conflito, muito provavelmente marcada por uma resistência necessariamente mais defensiva por parte de Zelensky e do seu povo, tendo essa mudança de situação por causa as presentes inibições da Administração Biden em sede de libertação dos indispensáveis meios financeiros e materiais por parte da maioria republicana do Congresso e as crescentemente visíveis hesitações de países europeus nesse mesmo mas menos gravoso sentido (por via de uma complexidade das situações políticas internas que cruza, sobretudo, nacionalismos em ascensão e fenómenos múltiplos de fadiga cidadã perante a guerra e os seus impasses ― vejam-se mais abaixo as respostas dos cidadãos de vários países europeus a questões relacionadas com a guerra da Ucrânia, sendo a posição portuguesa tão assinalável quanto desinformada ou irresponsável), por um lado, e por inevitável consequência uma menor ambição em termos de aspirações a uma plena vitória final, por outro. Como aqui tem sido dito pelo meu colega de blogue, assim como abordado pelos analistas mais objetivos, chegou o momento de os senhores do mundo ocidental pensarem no assunto em moldes menos enganosos e demagógicos enquanto é tempo... 

(Ricardo Martínez, http://www.elmundo.es)

(Jeff Danziger, http://www.nytimes.com)

(Agustin Sciammarella, http://elpais.com)

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