O meu colega de blogue já aqui se referiu ao evoluir dos acontecimentos na noite eleitoral de ontem e, em especial, a algumas das suas mais óbvias consequências prováveis. Ainda assim, venho a terreiro para manifestar as minhas próprias perplexidades, quer quanto às desculpas esfarrapadas das autonomias regionais no PS e no PSD (uma armadilha supostamente facilitadora da vida dos líderes nacionais), quer quanto às declarações de Bolieiro (que ora nunca aceitará cercas sanitárias ora governará em maioria relativa), quer quanto às pressões de Assis e Sousa Pinto (entre outros) sobre Pedro Nuno Santos (PNS) no sentido de favorecer uma viabilização de um governo AD na Região (e como se posicionaria taticamente ele, que venceu o PS a rejeitar qualquer aproximação ao PSD, no pré e pós 10 de março?), quer quanto à situação repentinamente tornada positiva para o novo favorito Luís Montenegro. Com a comunicação social a puxar generalizadamente por tudo quanto possa dificultar a vida de PNS e mostrar os dilemas em que navega e com este a mostrar-se cada vez mais refém da pesada herança que recebeu e de certos apoiantes tidos por particularmente esclarecidos, tudo me parece numa senda que aponta para que a AD vá voltar a sorrir dentro de pouco mais de um mês.
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