terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

VALE O QUE VALE, MAS …

 


(Da hecatombe do PSG, PSOE galego, já dei a devida conta em post anterior. Mas à medida que se vai conhecendo informação mais pormenorizada sobre os resultados das eleições realizadas no passado domingo, é possível cruzar mais informação. Este mapa publicado pela VOZ de GALICIA é interessante porque compara a maioria do PP, a azul-claro, com a votação da maioria de esquerda, BNG + PSG, no território galego. O resultado visual do mapa é curioso. Existe um imenso miolo azul e nas bordas do território espraia-se uma débil presença do amarelado, que dá conta de ayuntamientos em que a maioria de esquerda suplantou a do PP). O que vale esta mapa? Para mim, vale essencialmente o seguinte. Quando por questões de lazer, regra geral gastronómico, mas também por vezes cultural, percorro o território galego, vizinhos naturais do meu poiso de Seixas, gosto de saber que terreno piso.)

Com este simples desígnio, no meio desta hecatombe socialista, dá-me ainda algum gozo saber, de sul para norte, que em Tomiño, O Rosal, a Guarda (La Guardia), Salvaterra de Miño, Vigo, Redondela, Cangas, o Grove, Pontevedra, Arousa, Santiago de Compostela, Muros, Carballo, Corunha, Ferrol e outros (poucos é certo), subsiste uma maioria de esquerda.

Vale o que vale, pouco, seguramente. Mas, mesmo assim, quando percorrer estes lugares e mergulhar na gastronomia galega, não deixa de ser reconfortante perceber que estou com a maioria sociológica e política desse terreno que piso.

 

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