Uma coisinha má passou há dias pela brilhante mas desorientada cabeça de Emmanuel Macron. Então não é que, durante a conferência que organizou no Eliseu em apoio à Ucrânia, o homem sugeriu um possível envio de tropas europeias para aquele terreno de guerra! Ninguém consegue explicar a origem profunda de tão peregrina ideia, que aliás logo se deparou com a generalizada oposição da larga maioria dos aliados (excetuaram-se os amedrontadíssimos bálticos), tendo surgido como especialmente críticos os parceiros alemães, habitualmente tão admirados e desta vez notoriamente afrontados. Mas duas coisas são certas: por um lado, Macron perdeu claramente os poderes e já pouco contará para a procura de soluções europeias e, por outro, a escalada de perigosidade bélica está em indesmentível crescendo (veja-se, a propósito, a crónica de José Pacheco Pereira no “Público” de Sábado), com Putin à espera do melhor momento circunstancial para novas investidas de alcance necessariamente doloroso para o lado democrático.
quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024
MACRON E OS SEUS FANTASMAS TERMINAIS
(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)
(Corinne Rey, “Coco”, https://www.liberation.fr)
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