Há qualquer coisa de infantilmente masculino neste perigoso mundo que habitamos com crescentes motivos de desânimo e incompreensão. É realmente uma situação estranha a de que todos os habitantes do Planeta estejam suspensos de um provável ato de retaliação israelita sobre o Irão, resposta que é dada por mais do que garantida (só falta saber quando e como) e relativamente à qual os iranianos já vão ameaçando com um novo e ainda mais duro ataque, feito desta vez de armas inéditas e arrasadoras (as minhas são melhores e mais mortíferas do que as tuas). Um quadro que roça o dantesco e em que não há quem possa ser ilibado, já que até o damage control a que se vai obrigando o esforçado Biden apenas redunda, de facto, numa contemporização objetiva em relação às atrocidades de Netanyahu em Gaza (e sabe-se lá as que estão para vir...). Com a Ucrânia remetida para um limbo de mau presságio e Putin a aproveitar para mais destruição desenfreada enquanto não chega o Outono e regressa o aliado Trump, as pilhas vão carregando...
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