Para mal dos pecados do meu sofredor colega de blogue, a noite de ontem terminou mal para os “encarnados”. Do meu ponto de vista, que vi os últimos três quartos do jogo com a devida fleuma e distância, o pior não foi tanto a eliminação como a confrangedora exibição da equipa perante uns franceses igualmente fraquinhos (que estonteante diferença face aos quatro jogos da Champions que tivemos esta semana!).
Mas o pior de tudo não terá sido essa desilusão pela ausência de umas possíveis e quase prometidas meias-finais europeias (assim impedindo o clube de, nesta época, lograr conquistar mais do que Supertaça, injustamente obtida em agosto), antes sim a confirmação da incipiência tática e liderante do treinador com quem Rui Costa renovou prematuramente.
Assim fica definitivamente colocada uma dúvida metódica aos responsáveis da SAD benfiquista: pagar uns bons milhões e dispensar Roger Schmidt (talvez para recrutar Mourinho em sua substituição, o que não deixará de ser uma escolha com vários riscos) ou não admitir o erro e persistir na esperança de que o alemão ainda conseguirá mostrar aquilo de que já não parece ser capaz.
Eis o que soa a um verdadeiro quebra-cabeças para os lados da Luz, ainda assim traduzindo uma situação menos preocupante do que aquela com que estão confrontados os sócios e adeptos portistas perante as alarvidades éticas e financeiras a que vão assistindo, com maior ou menor grau de espanto, neste final de mandato de Jorge Nuno Pinto da Costa!
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