De stanziamento em stanziamento, a abnegada resistência de Zelensky e do povo ucraniano lá vai durando sabe Deus como. A mais recente vitória negocial de Biden e dos Democratas junto do Congresso americano, após um processo longo e significativamente duro junto de um Partido Republicano quase inteiramente capturado pelas indignas hostes “trumpistas”, poderá ter constituído mais um balão de oxigénio para umas forças invadidas que começavam a dar evidentes sinais de perda e desânimo. Não obstante, persisto na ideia de que nada de essencial poderá mudar de determinante neste domínio sem que o Ocidente e a NATO revisitem os termos fundamentais da sua estratégia (ou falta dela), designadamente no que toca a dimensões como as da prioridade a uma geopolítica assente na construção de uma nova ordem internacional, via políticas de alianças judiciosas e focos assumidos na defesa comum, e de esforços sinceros de enfrentamento dos desalinhados envolvimentos que vão marcando o seu apoio à Ucrânia. Tanto mais quanto, com um lunático e desvairado Donald Trump à espreita, Putin não desistirá, sem contrapartidas de peso ou abalos fortes, do seu criminoso projeto de agressão imperialista...
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