O campeão português da retórica política lidera finalmente a estratégia discursiva do Governo. No centro desta, está agora a ideia de livrar o País da Troika e assim acabar com o protetorado que tanto limita a liberdade de decisão de uma nação com nove séculos de história – um posicionamento mentiroso letra por letra e que sucede a outro em que o programa da Troika era o Sol na Terra a um tal ponto que podia corresponder ao próprio programa da coligação de direita.
Pelo meio, um enorme intervalo de variação em que tudo tem valido entre menos e mais infinito, desde uma ridícula dramatização em torno de evitarmos um segundo resgate até uma não menos ridícula crendice em torno da possibilidade de uma “saída limpa” (leia-se sem programa cautelar, sequer). Ou ao ainda mais ridículo modo como se referem os heroicos sacrifícios dos portugueses ou os heroicos exportadores que quotidianamente constroem uma economia portuguesa tão nova que já roça o milagre.
E foi precisamente um tão patriótico Governo que decidiu desmerecer a Restauração de 1640 que o dia “Primeiro de Dezembro” costumava assinalar como feriado nacional, despromovendo-o sem mais aquelas. Para fazer esquecer como acabam os traidores?
Pelo meio, um enorme intervalo de variação em que tudo tem valido entre menos e mais infinito, desde uma ridícula dramatização em torno de evitarmos um segundo resgate até uma não menos ridícula crendice em torno da possibilidade de uma “saída limpa” (leia-se sem programa cautelar, sequer). Ou ao ainda mais ridículo modo como se referem os heroicos sacrifícios dos portugueses ou os heroicos exportadores que quotidianamente constroem uma economia portuguesa tão nova que já roça o milagre.
E foi precisamente um tão patriótico Governo que decidiu desmerecer a Restauração de 1640 que o dia “Primeiro de Dezembro” costumava assinalar como feriado nacional, despromovendo-o sem mais aquelas. Para fazer esquecer como acabam os traidores?
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