sexta-feira, 27 de maio de 2016

A MINHA RUA




(Mais iniciativas de uma livraria de bairro, a quem desejo vida longa como companhia indispensável do meu café de proximidade)

Já aqui falei dos meus rituais de sexta-feira, o dia que consagrei na minha estratégia pessoal de transição da intensa vida ativa para um período que se perfila no horizonte de menos intensa atividade e prelúdio a uma possível inatividade. O café de proximidade e a passagem pela livraria de bairro, a VELHOTES, que os deuses colocaram a 100 – 200 metros de minha casa e que eu espero que anime essa proximidade por muito tempo, estão na manhã desse ritual. Hoje, assim foi para comprar o último da Patti Smith, que nunca tive o prazer de ver ao vivo em palco.

Deu também para perceber que a criatividade de iniciativas continua. Está ainda aberta ao público a exposição de ilustração, um domínio em que a Velhotes se especializou e bem, chamada “O Morcego bibliotecário” de Paulo Galindro e está quase a abrir uma outra, A minha rua, que em colaboração com o 1º Concurso de Arte Postal do Correio do Porto (jornal eletrónico) apresentará alguns dos muitos postais enviados aquele jornal sobre aquele tema.

Não participei na iniciativa, mas tenho um postal mental da minha rua, na qual está integrada a VELHOTES, embora fisicamente dela não faça parte. A minha rua está menos geriátrica, há gente nova a aparecer e não está gentrificada, naturalmente porque Vila Nova de Gaia não tem pedigree para tal fenómeno.

A exposição A Minha Rua abre a 6 de junho na Velhotes, transitando da Associação dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto onde pode ser vista até 3 de junho de segunda a sexta entre as 14 e as 18.

O postal que assinalará a abertura a 6 e junho é mais interessante a meu ver do que o original da apresentação no Porto. A seu tempo apresentarei o dito.

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