(Mais iniciativas
de uma livraria de bairro, a
quem desejo vida longa como companhia indispensável do meu café de proximidade)
Já aqui falei dos meus rituais de sexta-feira, o dia que consagrei na minha
estratégia pessoal de transição da intensa vida ativa para um período que se
perfila no horizonte de menos intensa atividade e prelúdio a uma possível inatividade.
O café de proximidade e a passagem pela livraria de bairro, a VELHOTES, que os
deuses colocaram a 100 – 200 metros de minha casa e que eu espero que anime
essa proximidade por muito tempo, estão na manhã desse ritual. Hoje, assim foi
para comprar o último da Patti Smith, que nunca tive o prazer de ver ao vivo em
palco.
Deu também para perceber que a criatividade de iniciativas continua. Está
ainda aberta ao público a exposição de ilustração, um domínio em que a Velhotes
se especializou e bem, chamada “O Morcego bibliotecário” de Paulo Galindro e
está quase a abrir uma outra, A minha rua, que em colaboração com o 1º Concurso
de Arte Postal do Correio do Porto (jornal eletrónico) apresentará alguns dos muitos
postais enviados aquele jornal sobre aquele tema.
Não participei na iniciativa, mas tenho um postal mental da minha rua, na
qual está integrada a VELHOTES, embora fisicamente dela não faça parte. A minha
rua está menos geriátrica, há gente nova a aparecer e não está gentrificada,
naturalmente porque Vila Nova de Gaia não tem pedigree para tal fenómeno.
A exposição A Minha Rua abre a 6 de junho na Velhotes, transitando da Associação
dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto onde pode ser vista até 3 de junho de
segunda a sexta entre as 14 e as 18.
O postal que assinalará a abertura a 6 e junho é mais interessante a meu
ver do que o original da apresentação no Porto. A seu tempo apresentarei o
dito.
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