Nem a ponte da foz do rio Dão nem nenhuma outra obra de inauguração enquanto foi primeiro-ministro! De facto, das novas instalações da Polícia Judiciária às da Câmara de Bragança, do posto da GNR de Estremoz a um bloco de rega no Empreendimento do Alqueva, de uma Escola no Politécnico de Castelo Branco ao Parque Tecnológico de Óbidos, das novas instalações da Porto Business School a diversos Centros Escolares, de escolas em funcionamento há anos a outras já previamente inauguradas, em todas estas e em muitas mais situações semelhantes as centenas de imagens que a Internet nos disponibiliza parecem reais mas não o são – é meramente de um alien virtual que ali se trata ou, como diria alguém que me é próximo: não é ele, é só um holograma...
Como pode um político no seu perfeito juízo, mesmo descontada a sua berrante mediocridade, produzir a insólita afirmação que Passos ontem produziu, sinalizando uma desorientação mais que manifesta do tipo da de uma criança malcriada a quem alguém esconde o brinquedo? Pois é, o menino Pedrinho – que sempre teve tendência para o moralismo sorrateiro, embora também significativamente atontado – deu agora em ostentar uma virgindade inconcebível num marmanjão do seu quilate. Mas o que aflige, mesmo, é pensar por que mãos andaram os portugueses durante mais de quatro anos!
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