Seria uma excelente notícia, essa de um adeus definitivo de Durão da vida política. Uma vida em que esteve quase sempre do lado errado das opções que se colocavam e em que foram inúmeros os danos que as suas ações ou omissões foram provocando: no MRPP, na Cooperação, nas ligações aos negócios, na governação da “tanga”, nos croquetes das Lages, na fuga para Bruxelas, no serviçal e desastrado exercício na presidência da Comissão Europeia, nas vergonhosas declarações (e talvez não só) na qualidade produzidas contra os interesses de Portugal, nas acobardadas tentativas de voltar em modo de candidato à Presidência da República, no calculismo cínico que sempre pôs em tudo o que disse e fez. Mas Durão é um “sempre em pé” e há de seguramente chegar o momento em que, após ter amealhado um bom pecúlio e julgando então mais esquecidas as suas tropelias, virá a querer regressar – vai uma apostinha?
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