(Estranha gestão
política esta, é o mínimo
que me ocorre)
Mas quem sou eu para comentar a
gestão política do Governo. Mas entendamo-nos. A entrevista de António Costa a
José Gomes Ferreira correu bem e o primeiro-Ministro não pode queixar-se. Os
políticos portugueses deviam ser expostos a entrevistadores mais implacáveis do
que os que as televisões em Portugal têm para para procurar morder. No meio
dessa entrevista, veio à discussão o tema dos combustíveis e o jornalista da
SIC estaria farto de saber o que iria acontecer. Tentou arrancar de António
Costa a declaração do que iria ser anunciado. E perante o meu espanto Costa fez
a rábula de querer reservar para o ministro das Finanças o tal anúncio da
descida do imposto petrolífero. Podia ter sido sucinto nessa comunicação. Mas não
o foi. Afirmou que os ministros das Finanças também devem ter a possibilidade
de anunciar coisas boas. Logo, subiu o tom das expectativas. Algo de mais
relevante poderia ser anunciado. Pois, mas não foi. A descida do imposto petrolífero
quedou-se pelo cêntimo isolado. A isto chamo eu uma gestão de expectativas de
estalo. E Centeno ficará para sempre amarrado à imagem do Ministro do cêntimo.
Para meu espanto.
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