Grécia, Itália, Portugal, Espanha? Ou Portugal, Itália, Grécia, Espanha? Claro que a ordem não é propriamente arbitrária. Mas, mais do que a ordem ser esta ou aquela, releva que são os tristemente célebres GIPS ou PIGS que imperam nestas classificativas europeias (a recuperação dos níveis de crescimento anteriores à crise de 2008 por parte de vários países – com a Grécia e a Itália a não o irem fazer antes de 2021, Portugal a ainda ter de esperar por mais algum tempo e a Espanha a fazê-lo no próximo ano – e o fardo dos juros da dívida pública no PIB – com Portugal, Itália e Grécia a situarem-se acima dos 4%, i.e., mais do dobro do respetivo peso na média dos países da OCDE, e a Espanha algo abaixo dos 3%) como em várias outras, aliás. Serão precisos mais desenhos para se perceber que há aqui um problema e que este não está nos feios, porcos e maus que ocupam o sul dessa Europa que tão virtuosa seria sem eles a estragarem?
Sem comentários:
Enviar um comentário