Encarada como inconcebível/impossível durante muito tempo, vai-se tornando matemática e socialmente admissível a dantesca hipótese de Trump – que precisamente hoje ultrapassou o número de mandatos necessários à sua nomeação – vir a ser o sucessor de Obama!
Acontece, entretanto, que o foco se começa crescentemente a voltar para o campo democrático, onde ocorre uma acérrima luta entre Hillary Clinton e Bernie Sanders que não ajuda à afirmação de uma alternativa de unidade, credível e consistente, face ao magnata republicano. Um problema sério cujas culpas são repartidas nos termos que as vinhetas seguintes elucidam: por um lado, atribuindo-as à teimosa insistência do senador num esquerdismo irrealista naquele contexto (embora haja sondagens que contraditoriamente lhe conferem mais chances de vencer Trump); por outro lado, atribuindo-as à forte conotação da senadora em relação ao sistema estabelecido (e a Wall Street), gerando por isso vontades difusas de mudança mais radical em diferentes camadas e setores da sociedade americana. E se Hillary convidasse Bernie para seu candidato a vice-presidente?
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